domingo, 24 de maio de 2015

Depois dos 30...

Sou dessas que teve mil blogs durante a vida, sempre volta a reativar o último e jura que vai ser pra sempre.
Não me faço mais falsas promessas.

Da última vez que escrevi por aqui eu era lisa, loira e decidida a ser mãe aos 30!
Hoje tenho 30, uso blackpower e o projeto Maria Cecília esta engavetado. Por hora.

Resolvi buscar sonhos e vontades antigas, coisas engavetadas lá no início da fase adulta. Exemplo? Um blog! RÁ!
Vou reativar pra mim e quem mais gostar das minhas maluquices. Poupo o dinheiro do psicólogo e o ouvido dos amigos. Why not?

Vem comigo mais uma vez. Prometo que enquanto estiver por aqui boas risadas e reflexões estarão a disposição.

Um beijo!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Uma vida em folhas...




Ontem peguei o cantinho do meu roupeiro aonde eu guardo meus papéis pra tentar colocar alguma coisa fora. Sempre tento, não custa tentar.

Aquela limpadinha que é pra ser rápida acaba demorando horas porque eu sempre começo a reler minhas coisas, relembrar minhas histórias e as histórias de tantas outras pessoas.

Minha vida está toda naqueles papéis: eu tenho o blog, mas minhas memórias mesmo estão todas nos meus diários. E nas minhas agendas (atualmente tenho duas).

Meus emails mais importantes eu tenho impressos. Tenho um caderno de receitas bem a moda antiga mesmo, escrevo meus quitutes ali.

Guardo os bilhetinhos da época do colégio, as cartas que eu trocava com a minha melhor amiga e tenho até um caderno daqueles estilo Questionário que a gente passava pros amigos preencherem.

Pode parecer coisa de gente acumuladora - e talvez até seja mesmo - mas ali estão palavras que foram ditas e não vão se perder jamais, porque as tenha comigo.

Não tive coragem de me desfazer, revivo quem eu fui e muito do que eu ainda sou em todas aquelas lembranças.

quarta-feira, 6 de março de 2013

A idealização do amor



Aproveitando a onda romântica que me assola, vou falar sobre ele, o amor.
Na verdade não sei se estou ou se sou romântica, mas acho que só vou descobrir isso quando o amor bater na minha porta. Prefiro acreditar que ele ainda não tenha batido e eu o tenha perdido.

Enfim, o assunto é outro. Escutando uma das tantas seleções de músicas que eu faço, parei pra prestar atenção bem na letra de uma delas e quase fiquei sem ar. Ali, em cada palavra, está o que eu queria ouvir de alguém e acho que muita gente queria também.

Comecei a pensar em como idealizamos o amor, em como imaginamos o sentimento puro e sincero, cheio de declarações incríveis e fotos bacanas. Acho que é como se quiséssemos fazer parte dos filmes água com açúcar ou dos livros: lá é sempre lindo e quando da errado acaba com uma corrida até o aeroporto pra impedir que a criatura amada vá para longe.

Não vejo ser assim na vida real e nem acho que seja, mas não consigo deixar de pensar em encontrar alguma coisa parecida com isso. Talvez eu ainda não saiba se sou uma romântica, mas já sei que sou uma sonhadora inveterada 

Ah sim, a música que eu escutei foi turning pages, do Sleeping At Last.


"O amor é o ridículo da vida, a gente procura nele uma pureza impossível que está sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela...Sorte é se abandonar e aceitar essa ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas". - Cazuza

segunda-feira, 4 de março de 2013

O poder das palavras



Silenciei um pouco.

As vezes tenho tanto pra falar que acabo optando por ficar quieta. Sabedoria adquirida com o tempo.
Quase sempre que precisamos expressar um monte de sentimentos, de confissões, de desabafos, falamos demais e falamos o que não devemos. Ou pior, falamos coisas que mais tarde nos levarão ao arrependimento.Feliz das pessoas que sabem usar as palavras na hora certa e como usá-las!

Ainda não encontrei algo mais letal pra um relacionamento do que uma palavra mal dita. Cartas molhadas de lágrimas, emails escritos e reescritos. Se as coisas não são bem raciocinadas, pode-se perder tudo.

Já fui muito cabeça quente, explodia na hora e falava por falar. Hoje uso a palavra bem como uma oração e tem dado certo. Falo o que preciso e imediatamente me sinto livre, leve.

Foi nisso que o Jornalismo tanto me encantou! Ganhar dinheiro pra poder escrever, expor minhas opiniões, contar as opiniões de outras pessoas. Ganhar dinheiro pra passar o dia em meio as letrinhas. Hoje aprendi a ver opiniões através das imagens e me encantei também.

No final, a arte de escrever, de citar, é bem como uma oração mesmo: serve pra pedir, pra agradecer e se bem dita, pra nos libertar de fardos pesados, que muitas vezes sequer são nossos.

Que minhas idéias sempre possam ser contadas pra todo o mundo.